sexta-feira, 8 de julho de 2011

PAPO DE BOTECO-TECO NO GARGALO


Seria mais uma cervejinha despretensiosa, serial, se a televisão não estivesse ligada na nova lei das Cautelares: “Eita país!” “Agora que vai ter ladrão mesmo!” “Hoje ninguém pode mais nem com as crianças...” “No meu tempo pai descia a porrada, porque pai bate para a polícia não bater”... Porra, essa foi demais, na próxima batida, vou argumentar que já apanhei bastante em casa... Gente, nem todo mundo tem dinheiro para bons advogados para quem a lei costuma ser muito branda... “Safadeza” “É, mas já falei com minha filha, se eu pegar ela piranhando ou fumando maconha... ” “Porque lá em casa, eu sempre converso com os meus...” Bom, sempre não é todo dia, muito menos toda hora, pois quase meia-noite e... “Quando mulher não trabalhava fora era diferente”. Era sim, você reclamava que tinha de arcar com todas as despesas sozinho... “Acho que o exemplo deve sair de casa!” O exemplo sai, mas depois volta pra casa dirigindo bêbado. “Porra, tô precisando comer uma piranha!” Que não seja a própria filha, né, já que... Nisso, o jornal já havia terminado há tempo, o Fluminense já estava ganhando de três a zero e o papo voltava sempre nas Cautelares quando veio o tiro de Miss Ericórdia: “Agora a culpa mesmo é do casamento entre viado” Aí me engasgay com a cerveja... “O professor se doeu, hein!” "PUTZ!"