sábado, 20 de outubro de 2012

ENTERRADO VIVO

 Pra Mattiuzzi e Muniz


Estava eu, deprimindo, quando minha mulher, para salvar a pele, me convenceu a ir a um diabo de um pagode. Fui. O lugar tava uma desgraça de alegre! Ela logo quis cerveja, busquei e tomei logo uma pinga! Ali, uma biXinha que sambava pipocandamente pela turba me deu logo um esbarrão, quase que me derruba a porra da garrafa. “Oh, vontade de dar um ponta-pé!” A esposa me alcançou e disse: “relaxa, meu bem, daqui a pouco eles tocam uma do João Bosco.” “Hum! Nesse antro, só se for com Vinícius, aquela praga universitária... Nisso a biXinha se esparra de novo, “caralho, vou meter a mão”: fui e tomei outra pinga! Cando voltei para mesa, já tinha um barbado servindo o copo da minha mulher, “me piranhando, de novo!” Retornei e: outra! Aí, também já me sentei no balcão e pedi a garrafa da maledita, quando: “credo, Odilon, você vê um cara me cantando, dá meia volta e vem tomá cachaça. Eu vou mimbora, vá si fudê”, mas voltou em direção à mesa, quando a saída ficava era para o outro lado!!! “Oi!”, aí era a biXinha biboqueirA / Virei logo a quiboa no gargalo: “que foi, porra?” “Colega, você já fez Remo no Álvares, não? (enquanto saracoteava)” “Ah, não enche o saco, rapá!” “Que isso, querido, tô vendo seu momento difícil, quero ajudá!” """Sendo assim, vou falar então, talvez só você possa me entender aqui::: ...é que, é que, meu, meu... meu ômi mi largô...”"" “O meu tamém, lindo!” “Então, como é que vucetá sambando tanto?” “Me alargô o Bônus, fofo! Que tentá?!”



 

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