Há em nossa sociedade um forte apelo para que elevemos as punições para os infratores infanto-juvenis como se fossem eles os grandes causadores das nossas desgraças, todavia não me lembro, por exemplo, da presença de nenhum representante da referida faixa em nenhuma das fases da expiação (delação, julgamento, condenação, execução) de Cristo. Talvez, vagamente, um menor aprendiz tenha aprimorado sua carpintaria na confecção da cruz... De certo também que busquei algo um pouco distante da minha prática de leitura, no entanto, o que todos deveríamos saber é que, tal como agora, o senso era tratar a criança como um pequeno adulto, já que a nossa noção de adolescência nem existia, muito menos a de crime por pedofilia(?)... Não percamos o fio da mesada, dublês de meretríssimos, partamos para atos e atores bem mais recentes onde há documentos escritos e iconográficos que endossem a minha tese: duas grandes guerras mundiais, guerra fria, todas as ditaduras da América Latina e seus desenrolares e agravantes atuais, Vietnam, Malvinas, Golfo Pérsico, Slobodan Milosevic da Iugoslávia, 11 de setembro e USAddan Russein, Líbia, Usina Nuclear no Japão, A FICHA LIMPA do Brasil (ainda se precisou de um voto de Mi-enerva)... Somente citando os desastres de maior ibope para ele$ e impacto para nó§! Ainda assim aparecem justiceiros de toda ordem e desordem querendo que bodes expiatórios saltem das grades do berço para dentro das penitenciárias sem a devida atenção do Estado, quando, se bem me lembro, as armas utilizadas nos precoces e equivocados ritos de passagem pelos referidos também são produzidas por adultos; também pela conivência destes, drogas são trazidas, distribuídas e vendidas sem restrição classificatória. Isso tudo me leva a constatar que não há nada daquilo que um ser de menoridade tenha feito ou faça que uma marcha adulta dentro ou fora do comando já não tenha feito pior (“Existirmos, a que será que se intestina...”). Por sorte, o metano proveniente da decomposição orgânica poderá ampliar as reservas de energia do nosso planeta, mas há o problema com o excesso, o da combustão espontânea potencializada pela estática. Conveniência!
///////////////////////////////////////////////////////////by Pedro Antônimo ///////////////////COM FIRA TAMÉM U http://atirandeletra.blogspot.com/
terça-feira, 29 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
VAMOS COM VERSAR A RELAÇÃO
sábado, 19 de março de 2011
ADRENALINA LITERÁRIA
Timidamente, venho eu confessar que aquela transformação proferida em textos anteriores, em busca de uma sociedade mais justa, para além do pretinho básico, iniciada e paralisada no sistema prisional capixaba há mais ou menos 20 anos e recentemente retomada, por este que voz fala tchistre, foi novamente interrompida, portanto, ainda permaneceremos por mais algum templo imundanos. Dos riscos e triscos já citados, o que não contei foi o fato da missão ser terminal: eram duas horas de ônibus para ir e mais duas, no mínimo, para voltar, devido ao engarrafamento (com direito a doses de celular, sem gelo) pelas obras na Rodovia do Contorno; além de, em dias de lluva, o lamabarred quilômetro que separa o ponto final do ônibus das unidades de correr são. Tudo isso exigia o çul da gia, mais um esforço hercúleo deste, nem semideus nem semita nem messias, ainda! Assim sendo, apesar de o leite do meu primogênio hilho estar por hora comprometido, devido ao meu sangue líndio que faz valeporcamente para sua subsistência ou álgool do tipo, fui em busca do meu velocípe de couro para alçar pragmáticas pedaladas a minha combavida lida, voltaire a pensar no doutorado. Resolvi, então, assistir à primeira aula do semestre da admirável e professora de pós-graduação Fabíola Padilha, assim que vi na sua bibliografia de rumo o curso do meu riso: “A Escrita de Si na F[r]icção Brasileira Contemporânea”. Achei o máximo! Agora sim, de bacterias recarregadas, pude retornar ao transcol, meu sítio de recorrente transpiração, pois minha preparação Física int(é)lectual é veemente/mente testada. Ali desafia-se Newton, já que a prática cotidiana exige que o atleta persista no percurso contrário ao arrranque do veículo (altomotivo) e à cAlma do motorista (pagá, passá, caí e levantá); a tal da inércia fica por conta do apertamento, também aí hátritos, quando espremem-sê/men entre dois ou três onde há mais quatro, cinco, seis dezenas de corpos num mesmo espaço. Uma pena é que boa parte da periferia já tenha se rendido mesmo ao Pilates e, como sempre, não valoriza o que tem em mãos. Bom, eu lavo as minhas, já que pelo menos, como vereastor (ou pastoreador), dr. Pôncio me garantiu que as balas perdidas que ali ainda existam serão todas resgatadas para o nosso rebanho: Vila Velha caiu em suas graças! Como podem notar não dei a labuta por encerrada: COMPRIMIDOS DE TODO O MUNDO, UNÍSSONOS, por enquanto, pelo ar da nossa graça(!), lubrifinquem os compressores e, compressas!!!
sexta-feira, 11 de março de 2011
MAIS MASMORRA NA MEMÓRIA

segunda-feira, 7 de março de 2011
DE VOLTA AO CÁRCERE MEMÓRIA
Digo só pra vocês que, há mais ou menos 20 anos, entrava eu numa penitenciária pela primeira vez para nunca mais esquecer... Vou me explicar, acabara de me formar em Mecânica na Escola Técnica Federal do Espírito Santo (ETFES, hoje Ifes), mas como minhas notas de segundo grau não foram das melhores não se concretizou de cara o esperado estágio. Minha mãe, a grande causadora de tudo, falecera no início do processo e na sua ausência concretizou-se a esbórnia de uma vida inteira, pelo menos até aqui. Minha irmã, vendo aquela situação, usou de sua “influenza” e me conseguiu o primeiro trabalho de carteira assassinada no Instituto de Readaptação Social (IRS), naquela época ainda na Glória. Apesar do receio, estava na dureza e, além disso, poderia colocar meu marxismo de araque em defesa dos oprimidos. De cara fui rejeitado pelo diretor da cadeia, um Tenente-Coronel, que aos seus olhos, franzino, bem-educado e ingênuo: “Isso aqui não é lugar pra você não!”. No entanto, eu já havia assassinado contrato com a Secretária de Justiça, bati o pé e fiquei, mesmo contra a vontade dele. Descobri rapidamente que ali ninguém estava muito afim de construir uma sociedade mais justa, mas igualiotária. Também descobri que deveria tomar tanto cuidado com os detentos quanto com os detentores, o que não me foi suficiente... A grana bancava os pequenos vícios, seguia em frente então. No final de um ano, ainda não tinha passado por nenhuma rebelião, toda a truculência a que assisti viera da Casa de Detenção, onde ficavam os presos que aguardavam julgamentos (Soubera que alguns quando chegavam a ser julgados já haviam cumprido muito mais que a pena, calúnia!). Foi quando de uma brincadeira com um colega, um senhor aparentemente espirituoso [de porco], levei uma porrada que me quebrou dois dentes. Levamos ambos um balão. Eu aproveitei o meu e, como estava mais leve de dois mastigantes, saí voado dali! Providencialmente aparecera na mesma ápoca um estágio na CST, onde cheguei a fichar, mas pelas incompatibilidades liderológicas, saí ao fim de três anos. De lá para cá passei pela Universidade e simultaneamente por alguns projetos sociais, porém talvez nunca tenha esquecido tal contrariedade, a de nunca ter salvado o mundo. Recentemente, desgostoso de trabalhar em faculdades e sempre sem a devida disciplina para os concursos da vida, optei, como Designação Temporária da SEDU, para trabalhar no sistema prisional: Complexo Penitenciário de Xuri, como professor de "Português Motivacional". Obviamente que, apesar do pouco tempo, já fui mais do questionado sobre os riscos presentes nisso... Claro que me defendi alegando os perigos externos, “já que lá eles já estão presos!” “É, mas você também!!!" ... ... ... persistencialismo Existe.
quarta-feira, 2 de março de 2011
CULTURA.... E SE TIRIRICA FORA CURA!

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