quarta-feira, 23 de março de 2011

VAMOS COM VERSAR A RELAÇÃO

A TRIBU(n)DA de domingo, 20/03/2011, traz como matéria de capa do seu Caderno de Cultura (AT2) um profícuo tema: se as mulheres tivessem um PROCON restrito a suas causas de que elas mais reclamariam. Ali, um(a) personagem global faz coro às lamúrias delas com a predominante queixa do porquê dos homens não discutirem a relação... Ora, imaginemos que desastre seria para a versão diva de Cleópatra se, em alguma passagem de sua estória, tivesse lá a rainha em vez de seduzir reclamado que Marco Antônio, sempre preocupado em conquistar mundos e f(o)ndos, não parasse nunca para discutir com ela sobre a tal ou vice-o-verso: tivesse ele se preocupado com isso desde o seu primeiro caso rumoroso, quais prejuízos não poderiam ter a História do (p)Hoder no Ocidoente? Embora não seja exclusividade dos homens de quando estar por baixo, no abstrato front amoroso, jogar concreto por cima, quando um maXchYo chega a rogar pela famigerada da discussão é porque seu time já está na segunda divisão, no mínimo, podendo pender a cabeça e daí ganhar acertadamente o Trofe(lll) MARIA DA PENHA. Aqui, no entanto, para não perder o (f)oco da(s) que(e)stão acima, pensemos pelas Liliths, Evas, Afrodites, Helenas, Marias, Madalenas, Isoldas, Lucrécias, Joanas, Carlotas, Elizabeth(s), Desirées, Ortizes, Elviras... ...Dilmas (O que é isso companheiro?) etc, ou seja, um infinito caleidoscópio de metáforas que se constituem como fragmentos do discurso fremoroso. Estes são pincelados  convenientemente, a torto e à esquerda, para se garantir território, porém, em caso de perdas de qualquer ordem, o clube recorre somente àqueles mais afe©tuosos possíveis. Curiosamente, já há algum tempinho em que se vê negociações a respeito dos processos emancipatórios da mulher (Inclusive para democratização do ensino!), mote de que então ainda tanta problemática com a porosa? Enter/tanto, se tem mesmo que ser assim,  pelo menos vamos potencializar a gloza: Pagu, Cecília, Hilda, Adélia, Leila, Alice, Elisabeth, Orides, Machado, Josely, Olga, Claudia, Carmem, Helena, Ledusha, Ana C., Germina... ...Cazuza, Rita Lee, Chico Buarque(?). Todavia se a auta-intensão é mesmo a LOVERDOSE, não carecemos realmente de ícones da literatura e muito menos da música, pois esta, a nossa MPBleaaargh, já está bastante abastecida com drogas para soulfridos de todos os plexos. Sendo assim ou por tudo isso, sugiro aos momentaneamente não-mulherzinhas, enquanto há tempo, a adesão ligeira à  lei JOÃO PENEDO:  §Parágrafo único: CHEGA DE ENTRAR MUNDO E SAIR FALADO!

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