segunda-feira, 11 de abril de 2011

MASSACRE E DEMOCRACIA


Quando, pelo calor da batalha, de maneira provocativa sugeri, aleatoriamente, que Wellington Menezes de Oliveira tivesse invadido o Congresso Nacional ou alguns dos seus congêneres estaduais ou municipais, ao invés de ter covardemente assassinado crianças numa escola em Realengo, depois me assustei, pois dez entre dez eleitores não somente concordaram comigo mas alguns também deram mais ênfase do que eu esperava para minha arbitrariedade. Prestem atenção, ilustradíssimas autoridades, no que vocês estão transformando o nosso panorama político. Curiosamente, paralelo ao acontecimento na escola do Rio de Janeiro, estava eu fazendo uma montagem no meu scarfacebook entre uma foto da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, a casa do polvo (haja tentáculos), e outra de alguma carceragem, esta que infelizmente grande parte daqueles moluscos e seus assessores somente conhecem pelo viés do “caviar” do Zeca Pagodinho: “nunca vi, não conheço, só ouço falar”. Pois bem, sabe-se que de certa vez, em determinada eleição de Vila Velha, o mosquito ganhou disparado dos candidatos concorrentes, mas o mesmo não tinha se inscrito por ser iletrado. Se fosse ao menos senil-analfabeto como provou ser determinado vegetal, graças à zombaria de grande parte do eleitorado sampaulino. Contudo, pode-se constatar que, senhores legisladrores/executores/jurispundentes & coadjuvantes, nem todo brasileiro possui a mesma espirituosidade para tanta gozação com o erário, daí, para além de sempre os mesmos apagarem feito patos: negros, mulheres, gays e crianças, talvez ainda poderá sobrar parte da conta para os senhores, pobres políticos: estoycínicos!

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